Autora : Alex Flinn
Editora: Galera Record
Lançamento: 2011
Esse sem duvida é
um dos meus livros preferidos na estante. Quem me conhece sabe como sou louca
pelo conto de A bela e a Fera, não só a versão Disney da coisa (claro que também
adoro essa, o que dá para perceber pelas trocentas bonequinhas da Bela que
tenho espalhada pela casa) , mas realmente é minha historia preferida.
Esse livro me
deixou bem curiosa e assim que ele saiu por aqui corri para a livraria mais
próxima para garantir o meu e já sai de lá lendo. A Fera conta a história do
riquinho, mimado, egoísta, falso, arrogante e completo idiota Kyle
Kingsbury, sério gente, no começo do livro quase não suportei como esse cara é
superficial. Para ele tudo girava em
torno da beleza e do dinheiro. Ele usava as pessoas a seu favor e não se
importava nem um pouco com o que elas sentiam. Seu pai, um famoso apresentador de jornal, deveria por um freio no comportamento do garoto mas em vez disso o
estimulava dizendo que as pessoas só são bem sucedidas quando possuem beleza e
poder. Com um exemplo desse o filho só poderia ser um completo idiota mesmo.
Kyle acaba
brincando com a pessoa errada, Kendra,
que é classificada por ele e seus amigos
como feia e estranha. Um dia ele resolve pregar uma peça na menina e a faz
passar vergonha na frente de toda a escola. Como castigo, Kendra que na verdade
é uma bruxa lindona o amaldiçoa fazendo
com que ele fique por fora como é por dentro , resultado. Kyle vira uma fera
daquelas peludas, com garras, presas e nem um pouco atraente. O único jeito que ele tem de voltar a
ser humano é fazendo com que alguém o ame pelo que realmente é, isso em um
prazo de 2 anos (tempo que ele conseguiu
por causa do único gesto de bondade que teve, ao entregar uma rosa branca para uma menina que
estava trabalhando na festa da escola), se não ele estaria preso naquele corpo
de fera pelo resto de seus dias.
Seu pai tentou
de todas as formas achar um jeito de reverter
a situação do filho, mas como não era nada que a medicina moderna
poderia fazer ele achou mais fácil esconder o filho em um casarão no Brooklyn,
deixando a empregada e um professor cego com ele. E foi ai que as coisas começaram a andar. Ele se aproximou de Linda, uma jovem de sua escola de uma forna nem um pouco convencional, mas mesmo assim começou a olhar a vida de um jeito
diferente e contou com a ajuda de Will, seu professor muitas vezes para isso,
inclusive quando começou a desenvolver o hobby de cultivar rosas.
O livro tem
uma adaptação para o cinema que também , mas não se empolguem achando que é
fiel ao livro. Não que isso seja ruim, o filme se mantem fiel na essência mas apresenta os fatos de um
jeito bem diferente.
Recomendo
os dois, tanto livro quanto o filme passam a mensagem de como o que realmente
importa é o que somos por dentro, nossas atitudes em relação a pessoas que
estão a nossa volta e como encaramos os dias mesmo com alguma limitação, o que
é o caso do professor Will.
O livro é leve e realmente encantador,
daqueles que você termina de ler e quer mandar flores para o autor de tão bom
que é.
Alguém ai
já leu ou está afim de ler? Me conta aqui nos comentários.
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